FONOAUDIOLOGIA & AMAMENTAÇÃO
FONOAUDIOLOGIA & AMAMENTAÇÃO

Fonoaudiologia: a importância da amamentação e da alimentação adequada no desenvolvimento infantil

Amamentação   

 

A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição.” _ Conselho Federal de Fonoaudiologia – CFFa

 

O que é Fonoterapia ? 

É o acompanhamento de pacientes com objetivos específicos, planejamento personalizado e com frequência e duração individualizada, respeitando as particularidades de cada caso. As alterações de fala e linguagem não estão necessariamente associadas a uma deficiência específica, podendo estar presentes em crianças, adolescentes, adultos e idosos.

O acompanhamento terapêutico pode ser realizado para prevenção ou reabilitação dos Distúrbios da Comunicação nas seguintes áreas de atuação: Linguagem Oral e/ou Escrita, Motricidade Oral, Voz e Audição.

As queixas mais comuns em crianças são atraso de linguagem, troca de sons na fala, falar com a língua entre os dentes, distúrbios de fluência, voz e leitura/escrita.

A fala envolve a participação de várias funções como a sucção, a mastigação, a deglutição (engolir) e a respiração, que vão nos preparar para a Comunicação, ou seja, todos esses fatores vão estimular a forma de pronunciar as palavras, ou melhor, a articulação.

É por isso que a alimentação é uma fase muito importante para a estimulação da linguagem.

Desde o início, o bebê ao sugar o bico do seio faz uma preensão preparando os órgãos da fala (língua, lábios e bochechas), exercitando as estruturas envolvidas no crescimento ósseo como as articulações temporo-mandibulares e a coordenação da sucção com a respiração e a deglutição, além do vínculo (proximidade) com a mãe que vai possibilitando gradativamente o contato, a troca e a inclusão do outro que é um fator importante  na Comunicação.

Quanto ao uso da mamadeira vale ressaltar a posição correta durante a amamentação mais verticalizada para a prevenção de otites (dor de ouvido).

O tipo de bico, o tamanho do furo, fornecem informações diferentes para a criança  pois o esforço que a criança precisa  fazer para se alimentar pode ser menor, não havendo necessidade de ocluir e pressionar o bico com movimentos coordenados de lábio, língua, bochechas e mandíbula para a aquisição do alimento. Neste caso, muitas vezes a língua atua no sentido de impedir a introdução total do bico na boca e controlar o fluxo de leite empurrando o leite para fora e não no sentido correto para engolir, o que pode favorecer mais tarde a projeção de língua.

Uma forma de melhorar essa questão é não aumentar o furo da mamadeira e procurar mamadeiras e chupetas com bico ortodônticos pois têm a forma semelhante ao bico do seio.

Um outro ponto que deve ser questionado é a sucção da chupeta, dedo e outros hábitos, trazendo um prejuízo na postura da musculatura da região oro facial, criando desvio na respiração e alterações nos arcos dentários (mordida aberta).

Muitas vezes a chupeta e o dedo vão afetar a musculatura oral (lábios, língua e bochechas) e o aparecimento dos dentes, dificultando mais tarde também a produção adequada de alguns sons na fala, interferindo portanto na mastigação, deglutição, respiração e articulação.

Assim, a fase da amamentação e uma alimentação adequada não só pastosa mas que exija a mastigação de acordo com a idade da criança, vai preparando e estimulando os órgãos fonoarticulatórios (lábios, língua, bochechas, palato,dentes) que são muito importantes para a fala.

A mastigação exige uma dissociação de movimentos de língua, lábios e mandíbula importante para a preparação da musculatura da boca para a articulação. É a partir destes movimentos que vão se desenvolver os movimentos da fala, pois para falarmos bem também é preciso a participação dos lábios, língua e dentes.

Portanto, é indispensável que a alimentação da criança seja adequada no sentido de proporcionar oportunidades para o exercício da mastigação e estimulação oral.

 

 Fonte: 

Valéria Werber F. Guiraldo

 

 



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